sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Fábrica de Gelo da Coompescar completa 1 ano de atividades com sucesso


Fábrica de Gelo da Cooperativa das Marisqueiras e Pescadores de Caravelas (Coompescar) foi inaugurada a exatamente 1 ano atrás e desde então vem contribuindo para a redução do custo de produção do pescado em Caravelas e o fortalecimento da atividade de pesca na região. O empreendimento foi construído num processo de engajamento da Fibria com a Colônia Z25, Associação dos Pescadores de Rede, Arrasto, Boeira, Fundo e Arraieira de Caravelas (Apesca), a Associação de Marisqueiros de Ponta de Areia e Caravelas (Ampac) e a Prefeitura Municipal de Caravelas. Com capacidade para produzir 14 toneladas de gelo por dia, a fábrica atenderá a demanda de cerca de 1.800 famílias que têm a pesca como atividade principal. Parabéns!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Jubarte é reavistada em Abrolhos 15 anos após última aparição

Reprodução | Projeto Baleia Jubarte
Uma baleia jubarte com ferimentos na nadadeira foi reavistada pela equipe do Projeto Baleia Jubarte, do Banco de Abrolhos, em Caravelas, no extremo sul da Bahia, 15 anos após ser vista pela última vez. O animal chamou a atenção da equipe por conta dos ferimentos na nadadeira caudal que, segundo a pesquisadora Daniela Abras, pode ter sido causado por alguma briga. "Ela tinha marcas de mordidas e pedaços da cauda faltando. Isso é um sinal de briga, provavelmente, com uma orca", disse.

A baleia foi identificada pelos pesquisadores na semana passada, por meio de fotos tiradas em observatório. "Identificamos que foi a mesma baleia, através de fotos da cauda, que é como se fosse uma impressão digital. Temos um catálogo de quase 4 mil fotos, todas tiradas desde 1988", conta a bióloga. De acordo com a pesquisadora, a cada ano fica mais difícil reavistar as baleias catalogadas, já que uma população de cerca de 17 mil animais passa pela região. "O que nos chamou a atenção foram os ferimentos". A gigante não estava sozinha, de acordo com o instituto, mas acompanhada de oito jubartes. Todas participavam de um grupo competitivo de reprodução, quando há machos dusputando uma fêmea. 

FONTE: A Tarde, disponível também aqui

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Governador anuncia redução do ICMS para incentivar turismo baiano

O governador Rui Costa anunciou no início do mês de outubro que vai editar um decreto para ampliar o incentivo à aviação e fomentar o turismo na Bahia. A medida prevê a redução de 17 para 12% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na aquisição de querosene para aviação, para empresas que investirem em voos no estado. 

Em reunião com o governador, no dia 1/10, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, representantes da Gol Linhas Aéreas, primeira empresa a aderir antecipadamente ao incentivo, se comprometeram a implantar dez frequências regulares de destinos diferentes do Brasil e um da Argentina, para Porto Seguro, além de voos diários de Congonhas para Salvador e Ilhéus, incrementando em cerca de 25 mil assentos mensais a disponibilidade para o estado.

Além de Porto Seguro, Salvador e Ilhéus, perspectiva, como informa o secretário, é que a iniciativa beneficie Lençóis, Paulo Afonso, Valença, Caravelas, que tem um novo aeroporto, e Una. 

FONTE: Aratu Online.

Governador da Bahia viaja para a Europa em busca de investidores

O governador da Bahia, Rui Costa, estará entre os dias 4 a 17 de outubro junto com secretarios de governo em viagem pela Europa. Ele visitará a Itália, Alemanha e Espanha para conversar com líderes e empresários para atrair novos empreendimentos nas áreas de energia solar e indústria farmacêutica para a Bahia, segundo a governadoria. Durante a viagem o governador estará assinando convênio com o Banco Mundial e com o Banco Europeu para construir novas rodovias na Bahia, entre elas a construção no trecho Prado/Trancoso da BA-001 que corta todas as regiões litorais de Cumuruxatiba e Prado. Durante a viagem, também será discutida a reativação de um convênio com a FAO, que pode trazer R$ 50 milhões para a agricultura familiar baiana.

FONTE: Associação para Preservação do Polo do Descobrimento, texto completo está disponível aqui.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Resex do Cassurubá vai lançar em dezembro o Projeto Cassuruçá, que vai organizar a venda do caranguejo-uçá pela comunidade, com base nos princípios do comércio justo e solidário


A Reserva Extrativista (Resex) de Cassurubá, no litoral sul da Bahia, se prepara para lançar em dezembro o Projeto Cassuruçá, que vai organizar a venda do caranguejo-uçá pela comunidade, com base nos princípios do comércio justo e solidário (Leia mais abaixo). Um dos resultados será a eliminação da figura do atravessador, criando mais renda para todos.

A comercialização será feita, na primeira etapa, pelos caranguejeiros das comunidades de Tapera, Miringaba, Perobas, Rio dos Macacos, Lopes e Ponta de Areia, todas no interior da reserva. A estrutura está sendo montada para que os extrativistas façam a venda direta do caranguejo-uçá, inicialmente, para bares e restaurantes de Vitória (ES).

Em agosto, representantes da reserva estiveram na capital capixaba para avaliar as possibilidades de negócio com o comércio local. Em setembro, foi feita a primeira venda de mil caranguejos a um restaurante. A iniciativa deu tão certo que os caranguejeiros seguiram com entregas semanais, já livres da relação de exploração imposta pelos atravessadores.

Só para se ter uma ideia, o preço normalmente pago por caranguejo pelos atravessadores que atuam em Cassurubá gira em torno de R$ 0,70 a R$ 1. Enquanto isso, na primeira carga vendida diretamente pelos extrativistas a restaurante de Vitória, o  valor unitário chegou a R$ 3,33. Isso porque foi apenas uma entrega amostral com caranguejos de 8 cm de carapaça, disseram os gestores da reserva.

Estudo de mercado

Nos dias 26 e 27 de agosto, em mais uma das etapas de implantação do Projeto Cassuruçá, representantes da Resex de Cassurubá viajaram a Vitória para fazer estudo de viabilidade de mercado do caranguejo-uçá na cidade capixaba.

O grupo reuniu-se com dirigentes do sindicato patronal dos bares e restaurantes do Espírito Santo, o Sindbares, que congrega os principais restaurantes especializados em caranguejo de Vitória, e conheceu as associações de caranguejeiros locais.

Participaram ainda de reunião do Fórum Manguezal, espaço que congrega diversos segmentos sociais vinculados à cadeia produtiva do mangue. No encontro, na sede do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema), o grupo apresentou o Projeto Cassuruçá e compartilhou informações com novos parceiros.

De volta à reserva, os participantes da viagem passaram, praticamente, todo o mês de setembro realizando reuniões com as comunidades de carangujeiros envolvidas no Projeto Cassuruçá. Desses encontros, surgiram os primeiros negócos que vêm sendo feitos com restaurantes de Vitória.

Ficou acertado, ainda, que o projeto será iniciado oficialmente em dezembro com a participação das comunidades mais organizadas. Numa segunda etapa, as demais comunidades deverão se juntar ao movimento, de modo que todos tenham ganhos.

Saiba mais

O comércio justo e solidário é uma tendência de fluxo comercial diferenciada, baseada em critérios de justiça e solidariedade nas relações entre produtores e consumidores. Estimula o protagonismo dos empreendimentos econômicos e solidários (EES) por meio da participação ativa da comunidade e do reconhecimento da sua autonomia.

Tem como objetivos estimular o desenvolvimento sustentável, a justiça social, a soberania e a segurança alimentar e nutricional; garantir os direitos dos produtores e consumidores; fortalecer a cooperação entre produtores, consumidores e suas respectivas organizações para aumentar a viabilidade, reduzindo riscos e dependências econômicas; e, principalmente, garantir a remuneração justa do trabalho, com a eliminação dos atravessadores.

FONTE: Comunicação ICMBio.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Agência americana alerta que está em curso um evento global de branqueamento de corais causado pelo aquecimento dos oceanos

É a terceira vez na história que acontece um branqueamento de corais numa escala mundial. A primeira vez foi em 1998, resultado de um dos piores El Niños já registrados, e a segunda em 2010. El Niño, o aquecimento da superfície do Oceano Pacífico, é um fenômeno natural. Porém, quando ocorre em um mundo já aquecido por conta das mudanças climáticas causadas pelo homem, tem o potencial de causar catástrofe em várias partes do mundo.

Segundo o biólogo marinho Clovis Castro, um evento como esse pode levar à morte em massa de animais. Isso porque os corais são "engenheiros de ecossistemas". Eles criam os recifes, gerando abrigo e atraindo espécies para o local. Ou seja, eles aumentam a biodiversidade marinha. Se eles morreram, podem desencadear o desaparecimento de outras espécies.

Castro coordena o Coral Vivo, um projeto que recebe recursos do Programa Petrobras Socioambiental para esudar os corais brasileiros. Segundo ele, os corais do nosso litoral não estão no alerta global da NOAA. "Não temos sinais de branqueamento em massa nos recifes brasileiros neste momento. Observamos alguns poucos corais branqueados no início do ano na Costa do Descobrimento, na Bahia, mas esta situação não evoluiu". Essa informação é um alívio para os corais brasileiros, mas é importante que eles continuem sendo monitorados para evitar riscos.

O QUE É?

Dentro do coral vive um tipo de alga, chamada zooxantela. A relação beneficia os dois: a alga fica protegida pelo coral, e, enquanto faz o processo de fotossíntese, gera energia e carbonato de cálcio para que o coral possa construir o seu esqueleto, formando recifes. Se o mar fica mais quente, a alga produz mais fotossíntese, e acaba envenenando o coral, que a expulsa. Como é a alga que dá a cor para o coral, ele fica branco. Se ele passar muito tempo nessa situação, acaba morrendo.

FONTE: Coral Vivo, com texto da Época, disponível também aqui. 


Governo libera pesca em época de reprodução dos peixes e fala em fraudes no seguro-defeso

Texto O Eco de 12/10/2015

Quando o ajuste fiscal começou, no começo do ano, um assunto entrou na pauta: a grande quantidade de beneficiários do seguro-defeso, o salário mínimo pago aos pescadores artesanais para não pescar durante a época reprodutiva dos peixes. O governo estava convencido de que havia fraude em larga escala nesses benefícios.

Com o pretexto de passar a limpo o cadastro dos pescadores artesanais e evitar fraude, o Ministério da Agricultura, que absorveu o Ministério da Pesca após a extinção deste na última reforma ministerial, suspendeu o período de proibição, o chamado defeso. O benefício do seguro não é pago enquanto o pescador continuar trabalhando. Assim, o governo ganha tempo para recadastrar os pescadores e deter as fraudes, sem precisar travar uma briga com os sindicatos dos pescadores.

O Ministério da Agricultura alega, em nota que “assim, não há prejuízo social para os pescadores e nem risco predatório para o meio ambiente”, já que a publicação da portaria coincide com o fim do período de proibição da pesca e da consequente liberação da atividade pelos próximos oito meses. Entretanto, a própria portaria desmente a afirmação do Ministério, com informações que são irreconciliáveis. Ela libera a pesca por 120 dias (ou seja, até o dia 6 de fevereiro) e pode ser prorrogada por mais 120 dias. Ao mesmo tempo, a portaria lista, por exemplo, o período de defeso do curimatã (Prochilodus spp), piau (Schizodon sp), sardinha (Triportheus angulatus) e branquinha (Curimatidae) no Rio Grande Norte e Paraíba, que ocorre entre 10 de dezembro e 28 de fevereiro, anualmente. Ou seja, a portaria libera a pesca dentro do período de defeso de mais de uma espécie.

Assinada pelo Ministério da Agricultura em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, a medida coloca em risco os próprios recursos pesqueiros. O período de defeso garante o recomposição da população das espécies pescadas. Outra medida protetiva é a moratória, quando a espécie está em risco de extinção e se declara um período onde a pesca fica proibida. Foi o que determinou a lista vermelha de peixes marinhos ameaçados de extinção, a polêmica portaria 445, suspensa pela Justiça em junho, a pedido do setor da pesca.

A norma estabeleceu proteção integral -- proibição total da pesca por período indeterminado -- para 475 peixes ameaçados de extinção. Originalmente, todas as espécies que constavam nesta lista não poderiam ser pescadas quando a portaria entrasse em vigor. Mas ela ainda está suspensa na Justiça e os peixes, cujos estoques estavam abaixo do aceitável (e por isso foram postos na lista) poderão ser pescados mesmo na época de reprodução.

Custos

O recadastramento dos beneficiários do Bolsa Pesca segue os dados de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou o desvio de 19 milhões de reais em pagamentos irregulares de seguro defeso entre janeiro de 2012 e junho de 2013. Só em Brasília, sete mil supostos pescadores recebem o salário-defeso, segundo o jornal O Globo.

Se o governo não sabe quantos pescadores, dentre 1 milhão cadastrados, exercem a atividade de fato, menos sabe o que se pesca, onde e a quantidade. O Brasil não produz estatística pesqueira desde 2008. O cálculo da economia em não pagar o seguro-defeso já foi feito pelo governo: pode chegar a 2,7 bilhões. As perdas de biodiversidade marinha e de estoques pesqueiros só serão calculadas no futuro, e pode ser tarde demais.

FONTE: Texto do O Eco, disponível também aqui

Revista Azul Magazine traz reportagem sobre Prado e Abrolhos

Foto de Anna Carolina Negri/Azul Magazine.
O LADO B DO SUL DA BAHIA

Prado não é famosa como Porto Seguro e nem cheia de glamour como Trancoso. Mas a cidadezinha, a 80km de Teixeira de Freitas – destino servido pela Azul –,  impressiona com suas praias preservadas e o show das baleias jubartes, que visitam a região até novembro

Não leve tão ao pé da letra o que você aprendeu na escola sobre a chegada dos portugueses ao Brasil. Embora o desembarque oficial tenha sido em Porto Seguro, existe uma corrente de pesquisadores que sustenta que os primeiros indícios da natureza abundante descrita por Pero Vaz de Caminha na carta enviada à Coroa foram identificados a 200km dali. Entre os moradores de Prado, no extremo Sul da Bahia, não há dúvidas: eles garantem que, após avistar a formação montanhosa batizada de Monte Pascoal, os europeus fizeram seu début em terras tupiniquins na Barra do Cahy, uma das praias espalhadas pelos 84km de costa da cidade. O município vizinho teria sido apenas a segunda parada da trupe.

Verdade seja dita, uma vez em Prado fica bem fácil acreditar nesta versão da história. Distante o bastante da popular Porto Seguro (a 210km) e da glamurosa Trancoso (a 230km), o destino ainda guarda paraísos quase intocados que lembram o relato de Caminha. E o melhor: 515 anos depois, ainda há muito a ser descoberto. Cumuruxatiba, por exemplo, fica a 32km do Centro por estrada de terra e tem aura de paraíso hippie. Sem calçamento ou um resort sequer o povoado é um reduto de tranquilidade. A praia, de águas azul-esverdeadas, proporciona uma visão pitoresca: além dos barquinhos de pescador, um antigo píer em ruínas avança quase um quilômetro mar adentro.

Seguindo por mais 18km ao Norte, a Barra do Cahy (aquela do descobrimento), sem estrutura turística, encanta com suas deslumbrantes falésias e seus coqueirais. Com disposição – e um carro adequado – pode-se encarar mais 40km por uma estrada acidentada para chegar a Ponta do Corumbau, última praia do litoral da cidade, também acessível de barco. Considerada uma das mais belas do País e com luxuosas pousadas, tem como principal atração a ponta de areia que avança em direção ao oceano na maré baixa.

Mas nem só de praias de difícil acesso é composta a bela costa pradense. Mais perto do Centro, há encantadoras combinações de mar e terra, como a Praia da Paixão, que no passado foi destino de casais enamorados atrás de um lugar sossegado para acampar. Pouco frequentada, Japara Grande, com uma lagoa de água doce, é um dos segredos bem guardados. De Guaratiba, saem passeios de barco para mergulho com máscara e snorkel nos recifes, em que se observa corais, tartarugas-marinhas e peixes.

A região é, a propósito, um polo para os interessados em vida marinha. Não por acaso ganhou a alcunha de Costa das Baleias. É para lá que, de julho a novembro, as jubarte que vivem na Antártida rumam para perpetuar a espécie. Graças às suas águas quentes e profundidade adequada, o pedaço de mar entre o continente e o arquipélago de Abrolhos serve de berçário e área de reprodução para esses mamíferos gigantes. A partir de Caravelas, a uma hora de carro de Prado, é possível fazer passeios de barco para observação dos animais, que podem chegar a 16 metros de comprimento e pesar 40 toneladas.

Dóceis, as jubartes dão um verdadeiro show. Elas saltam, esguicham água, cantam e exibem as nadadeiras peitorais e caudais a pouquíssimos metros das embarcações, para deleite dos turistas que encaram o balanço impiedoso do mar – não custa levar um remédio para enjoo na mochila. Como o objetivo é acasalar, são comuns os empurrões e os “desentendimentos” entre os machos, que disputam a atenção das fêmeas. De acordo com o Instituto Baleia Jubarte, 15 mil animais devem visitar a costa brasileira nesta temporada.

Foto de Anna Carolina Negri/Azul Magazine.
Após quase quatro horas navegando, os barcos chegam a Abrolhos. Lá é possível descer na Ilha Siriba, a única em que são permitidas visitas a pé. Ao lado de atobás e grazinas, um voluntário do ICMBio recebe os turistas e apresenta a fauna e a flora locais. Depois é só cair na água para nadar com peixes como cirurgiões azuis, agulhinhas, sargentinhos e diferentes corais. No caminho de volta para a costa, as baleias parecem fazer questão de se despedir com mais saltos e estripulias.

Destino turístico completo, Prado ainda tem boa oferta de arte e sabores. No Beco das Garrafas, no Centro, o casario do século 19 hospeda bares e restaurantes com mesas ao ar livre e cozinha caprichada. No Banana da Terra, a chef Márcia Marques – “pradense com muito orgulho” – serve drinks elaborados e quitutes como o quadradinho de queijo coalho com mel de pimenta e alho. O Jubiabá tem um inesquecível camarão na moranga. E o Donna Flor faz delícias como o camarão VG ao molho de gengibre, mel e biri-biri. A cidade leva a sua vocação gastronômica tão a sério que todo mês de outubro organiza um festival cujo objetivo é eleger o melhor prato da região. Neste ano, o evento será do dia 9 ao 18.

Quem se interessa por arte não pode deixar de fazer uma visita ao ateliê de Agadman e Agman. Pai e filho, os dois vivem em uma casa redonda toda envidraçada em que reflexos, projeções e luz compõem verdadeiras pinturas vivas, tudo meticulosamente projetado por Agadman. “Fiz um estudo da colaboração do desenho e da pintura com a arquitetura. Aqui eu zero a matéria e te jogo no espaço vazio, que é a última fronteira da forma”, filosofa o artista, natural do Piauí, mas com passagens por Brasília e Rio de Janeiro. No ateliê, além de um bom papo, é possível comprar ou encomendar esculturas e pinturas da dupla. Mais uma das boas descobertas de Prado.

FONTE: Texto de Marina Azaredo para Azul Magazine/Outubro 2015, disponível também aqui.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Festival da Baleia em Caravelas comemora 27 anos da ong Baleia Jubarte

A XIII Semana Cultural da Baleia Jubarte – 27 Anos do Projeto Baleia Jubarte está sendo realizada na Praça 15 de Novembro, em Caravelas no período de 08 a 11 de outubro, das 21:00h às 03:00h. Ao lado da Praça, no local da Feira Orgânica, estará funcionando uma Feira de Alimentação e venda de artesanato. Também acontecerão apresentações do grupo de Capoeira Malícia e shows com a Banda Odara, Los Barruts e Neto Galdino, entre outras atrações. 


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Portaria que protege o mero foi renovada por mais oito anos


A Portaria Interministerial MPA - MMA 13 (Mero - Epinephelus itajara) de 02 de outubro de 2015 mantém proibida a pesca, captura, transporte e comercialização do mero por mais oito anos no Brasil.

No Brasil, o mero tem a pesca proibida desde 2002, mas só é possível perceber aumento na abundância em poucos locais na costa, especialmente os que tem algum tipo de proteção, como unidades de conservação e estruturas de exploração e transporte de petróleo e derivados. Infelizmente, ainda há muita pesca ilegal. Cerca de 400 toneladas de mero são pescadas ilegalmente no Brasil.

FONTE: ACIAC.

Emissão de DAP em Caravelas dia 13/10. Fique ligado!