É a terceira vez na história que acontece um branqueamento de corais numa escala mundial. A primeira vez foi em 1998, resultado de um dos piores El Niños já registrados, e a segunda em 2010. El Niño, o aquecimento da superfície do Oceano Pacífico, é um fenômeno natural. Porém, quando ocorre em um mundo já aquecido por conta das mudanças climáticas causadas pelo homem, tem o potencial de causar catástrofe em várias partes do mundo.
Segundo o biólogo marinho Clovis Castro, um evento como esse pode levar à morte em massa de animais. Isso porque os corais são "engenheiros de ecossistemas". Eles criam os recifes, gerando abrigo e atraindo espécies para o local. Ou seja, eles aumentam a biodiversidade marinha. Se eles morreram, podem desencadear o desaparecimento de outras espécies.
Castro coordena o Coral Vivo, um projeto que recebe recursos do Programa Petrobras Socioambiental para esudar os corais brasileiros. Segundo ele, os corais do nosso litoral não estão no alerta global da NOAA. "Não temos sinais de branqueamento em massa nos recifes brasileiros neste momento. Observamos alguns poucos corais branqueados no início do ano na Costa do Descobrimento, na Bahia, mas esta situação não evoluiu". Essa informação é um alívio para os corais brasileiros, mas é importante que eles continuem sendo monitorados para evitar riscos.
O QUE É?
Dentro do coral vive um tipo de alga, chamada zooxantela. A relação beneficia os dois: a alga fica protegida pelo coral, e, enquanto faz o processo de fotossíntese, gera energia e carbonato de cálcio para que o coral possa construir o seu esqueleto, formando recifes. Se o mar fica mais quente, a alga produz mais fotossíntese, e acaba envenenando o coral, que a expulsa. Como é a alga que dá a cor para o coral, ele fica branco. Se ele passar muito tempo nessa situação, acaba morrendo.
O QUE É?
Dentro do coral vive um tipo de alga, chamada zooxantela. A relação beneficia os dois: a alga fica protegida pelo coral, e, enquanto faz o processo de fotossíntese, gera energia e carbonato de cálcio para que o coral possa construir o seu esqueleto, formando recifes. Se o mar fica mais quente, a alga produz mais fotossíntese, e acaba envenenando o coral, que a expulsa. Como é a alga que dá a cor para o coral, ele fica branco. Se ele passar muito tempo nessa situação, acaba morrendo.
FONTE: Coral Vivo, com texto da Época, disponível também aqui.
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