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Conforme um dos coordenadores do movimento, Uelton Pires, a ocupação da área acontece pela terceira vez e prossegue em decorrência das promessas não cumpridas pela multinacional. “A Suzano Papel e Celulose prometeu muitas ações sociais aos trabalhadores e aos moradores da comunidade de Santo Antônio, porém não cumpriu nenhuma dessas, além disso, não gerou emprego e vem degradando o meio ambiente”.
Na fazenda Céu Azul cerca de 300 trabalhadores participaram da ocupação, que segundo o MST, só será finalizada com ordem judicial. “Há quatro anos a Suzano fez um acordo com o Movimento e assinou um termo de responsabilidade, eles iriam assentar essas famílias e não cumpriram, com isso, comunicamos que sairemos apenas com a ordem judicial”, disse a coordenadora Leonice Rocha.
Os trabalhadores destacam que o movimento ocupará cerca de 50 áreas das multinacionais em toda Bahia e que a intenção é combater o ato desumano das empresas com a população do estado. A partir de amanhã o movimento inicia a plantação de milho, mandioca e feijão na fazenda Céu Azul.
Além da fazenda Céu Azul, o Movimento iniciou a ocupação nas fazendas Monte Alegre, localizada na região de Alcobaça e na fazenda Coração da Bahia em Mucuri. O movimento defende a ideia de combate à pobreza, desigualdade social, pobreza rural e preservação do meio ambiente, mas de acordo com o grupo é necessário que distribuam terras para homens e mulheres trabalharem.
FONTE: Texto de Joris Bento, do PORTALN3.
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