A comunidade de Pouso Alegre, em Alcobaça (BA) vai ganhar uma Farinheira Comunitária. A ação faz parte do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), instituído pela Fibria para promover o fortalecimento das associações de pequenos produtores rurais, e envolve a parceria da Cooperativa do Vale do Itaitinga (Cavi).
A farinheira de Pouso Alegre será inaugurada no dia 28 de maio, às 10 horas, em evento que vai reunir lideranças políticas e comunitárias da região, representantes da Fibria e convidados.
A unidade vai produzir 60 sacos de farinha por dia, beneficiando 33 cooperados da Cavi. Também vai gerar 12 empregos diretos. O projeto envolve as associações de produtores rurais de Constelação, Taitinga, Pouso Alegre e Novo Destino, que integram o PDRT da Fibria. A produção da farinheira será vendida no comércio local e regional.
A Fibria construiu e equipou o prédio que vai abrigar a farinheira comunitária, que tem cerca de 200 m2. Os equipamentos incluem três fornos, duas prensas, dois peneiradores, uma máquina de costura para os sacos que embalam o produto, descascador de mandioca e equipamentos administrativos, incluindo um computador.
Até então, as comunidades envolvidas com a operação da farinheira comercializavam principalmente a mandioca in natura. Agora vão poder agregar valor ao produto, transformando a mandioca em farinha e também extraindo fécula. Segundo observou Narcisio Luis Loss, consultor interno de Sustentabilidade da Fibria, “a unidade de produção foi planejada e pensada de forma a garantir a sustentabilidade da produção”.
Ele explicou que, além dos equipamentos apropriados e da capacitação da equipe envolvida, a unidade foi pensada de forma a gerar o mínimo de resíduos possível. Um exemplo é a água de “manipueira”, que será utilizada para controle de formigas e fertilizante de solos. A casca será utilizada como ração animal e para compostagem, e a água de lavagem será usada na irrigação de áreas demonstrativas de sistemas agroflorestais vizinhos à farinheira.
Loss acrescentou que, além da construção da farinheira, a Fibria atuou na orientação dos associados da cooperativa quanto a treinamento sobre cooperativismo e comercialização, trabalho que envolveu o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e acompanhará e apoiará a gestão do empreendimento.
A unidade de produção já tem uma ampliação prevista, que será a construção de uma unidade anexa de fracionamento e empacotamento. “Este anexo permitirá que a farinha seja fracionada em sacos de 1 kg e comercializada diretamente para mercados locais e regionais”, destacou Giordano Automare, coordenador de Sustentabilidade da Fibria. Este investimento faz parte do programa REDES, parceria entre BNDES, Instituto Votorantim e Fibria para o apoio e fortalecimento a cadeias produtivas locais.
Sobre o PDRT – O Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) é uma iniciativa da Fibria em parceria com as Associações locais, com o objetivo de fortalecer e apoiar a agricultura familiar. O PDRT contribui para o fortalecimento de alternativas de geração de renda e para a melhoria da qualidade de vida em comunidades rurais e tradicionais vizinhas às áreas da empresa. No sul da Bahia e Espírito Santo, o programa já conta com a participação de 36 comunidades e mais de 1.144 famílias.
FONTE: Pauta 6.
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