A fibropapilomatose, doença que leva a formação de tumores, pode alterar a sobrevivência da espécie, que está ameaçada de extinção. O estudo identificou traços das substâncias nas tartarugas e nos pontos do litoral brasileiro em que os animais apresentam casos de fibroapapilomatose. A doença é causada pela influência de pesticidas organoclorados e bifenilos policlorados (PCBs). A pesquisa foi realizada no Laboratório de Ecotoxicologia do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba.
“A tartaruga-verde está distribuída por todos os oceanos, nas zonas de águas tropicais e subtropicais, porém a espécie consta na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), que é o inventário mais detalhado do mundo sobre o estado de conservação mundial de várias espécies vivas”, afirma a colombiana Angélica María Sánchez Sarmiento, mestranda do programa de Patologia Comparada da Faculdade de Medicina Veterinária (FMVZ) da USP, que participa da pesquisa. Além disso, a espécie também está classificada na lista vermelha da fauna brasileira ameaçada de extinção.
O IMD participa de um projeto similar, o Projeto Chelonia mydas. Esse projeto visa obter informações sobre o impacto de poluentes sobre as tartarugas marinhas brasileiras. As expedições científicas são realizadas em Vitória/ES, no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, na Bahia e na reserva Biológica do Atol das Rocas, no RN.
FONTE: IMD.
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