sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Começa monitoria dos Planos de Ação para Mamíferos Aquáticos

Recife sediou desde segunda-feira até hoje uma série de reuniões de monitoria dos Planos de Ação Nacionais - PANs para Mamíferos Aquáticos. São os PANs da Toninha, Sirênios, Pequenos Cetáceos, e Grandes Cetáceos e Pinípedes. As monitorias foram coordenadas pelo CMA sob supervisão da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade - Dibio, e com participação dos Grupos Estratégicos para Conservação e Manejo - Gecons dos planos, definidos recentemente em portarias.

Foi avaliado o grau de implementação de cada plano, com a verificação, a reavaliação e o ajuste das metas e ações que compõem cada um deles, levando em consideração os indicadores estabelecidos nas ações. Também foi estabelecida uma estratégia de trabalho com o Gecon, que tem a função de acompanhar a implementação dos planos.

As portarias de criação dos Planos de Ação de Mamíferos Aquáticos foram publicadas em 2010 pelo ICMBio. Os objetivos desses PANs são reduzir o impacto antrópico e ampliar o conhecimento sobre as espécies de mamíferos aquáticos no Brasil. Atualmente os mamíferos aquáticos ameaçados de extinção no país compreendem nove espécies, sendo seis grandes cetáceos, um pequeno cetáceo e dois sirênios. O PAN de Sirênios é constituído por 12 metas e 130 ações, o da Toninha com sete metas e 88 ações, o de Pequenos Cetáceos com sete metas e 109 ações, e o de Grandes Cetáceos e Pinípedes com 21 metas e 146 ações, para grandes cetáceos, e 14 metas e 87 ações, para pinípedes.
A Dibio está desenvolvendo um sistema online a ser implantado em 2012, para facilitar a monitoria e o acompanhamento da implementação dos planos, além de tornar acessível as informações gerais das espécies e divulgar as ações dos PANs.

Com a atuação conjunta do ICMBio e da sociedade aliada à construção e implementação desses planos para as espécies ameaçadas de extinção, acredita-se que essa ferramenta de gestão se consolidará cada vez mais como estratégia eficaz de conservação da biodiversidade brasileira.

FONTE: ICMBIO EM FOCO, número 164.

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