domingo, 5 de junho de 2011

Resex do Cassurubá define composição do Conselho Deliberativo



Foto: Marcelo Lourenço

 

No Dia Mundial do Meio Ambiente, em 2009, o então presidente Lula assinou decreto criando a Reserva Extrativista do Cassurubá, na Bahia. Foi um fato histórico para toda a região do extremo sul do estado, em especial para os extrativistas, que tiveram seu território garantido. Mas, para que a Resex se efetive em seu papel de garantir a manutenção dos meios de vida daquela população e os beneficiários sejam os protagonistas na gestão do território, é necessária a formulação de um dos principais instrumentos de gestão, o conselho deliberativo.

Hoje, em comemoração ao segundo aniversário da unidade, ocorreu a reunião final para definir a composição do conselho deliberativo da Resex do Cassurubá. Mesmo com o forte “vento sul”, frente fria na região, estiveram presentes cerca de 200 pessoas das  comunidades beneficiárias e outras entidades e instituições envolvidas com a UC. O evento foi realizado no porto da Tapera, local no interior da Resex tradicionalmente utilizado para o lazer dos beneficiários e outros moradores da região.

Na intenção de tornar o processo o mais democrático possível, valorizou-se o conhecimento, a cultura e os anseios dos beneficiários. Para isso, diversas oficinas foram realizadas visando, entre outros assuntos, obter informações dos extrativistas e sanar dúvidas relacionadas à Resex, ao seu funcionamento e aos conselhos gestores. Em todas as etapas procurou-se prover as melhores formas de acesso dos comunitários, respeitando seus horários e modos de vida, além da utilização de ferramentas que permitiam a participação dos extrativistas.

Todo o processo só foi possível graças ao empenho e esforço de um conjunto de parceiros locais como Arte Manha, Câmara Municipal de Vereadores de Nova Viçosa, Cepene/Projeto Manguezal, CI-Brasil, Cine Clube Caravelas, Ecomar, Instituto Baleia Jubarte, Prefeitura Municipal de Caravelas, Prefeitura Municipal de Nova Viçosa, além dos protagonistas do processo, os extrativistas.



FONTE: ICMBIO EM FOCO, número 149

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