De acordo com as informações que vem sendo veiculadas pela Somar Meteorologia, outros órgãos públicos e privados, se formou na sexta-feira da semana passada o ciclone Arani, o terceiro ciclone tropical da costa brasileira que temos notícia (os dois primeiros foram o Catarina - que evoluiu para furacão e o Anita).
A pressão atmosférica do Arani chegou na terça-feira (15) ao nível mínimo de 998 hPa. Os ventos máximos foram estimados pelo Insituto Nacional de Meteorologia na ordem dos 120 km/h a pelo menos 700 quilômetros do litoral.
Segundo a Somar, o Arani trouxe problemas ao Brasil no último fim de semana, quando ainda estava em formação sobre o continente, entre o Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. "Registramos grandes acumulados de chuva sobre os três Estados, inclusive com a morte de um casal em Itabuna por conta do desabamento da casa em que eles moravam."
O ciclone avançou para alto-mar e ganhou força por conta da água mais quente que o normal. Na terça feira, dia 15, o Arani associou-se com uma frente fria e, por conta disso, perdeu o status de ciclone tropical e passou a ser chamado de ciclone subtropical. Alguns falam em “furacão em formação”, já outros falam que “o ciclone tropical causa temporais no Brasil”.
A combinação do ciclone e da frente fria gerou um potente corredor de ventos ao longo de toda a costa do sul, sudeste e Bahia, culminando em aumento da agitação marítima e ressacas em algumas praias. "Portanto, não há e nem haverá furacão, porém estivemos diante de um evento muito raro: um ciclone tropical que, posteriormente, virou um ciclone subtropical", segundo o órgão.
Aqui em Caravelas ventou muito e muitas casas foram destelhadas. A estação meteorológica do arquipélago de Abrolhos, a 16km do litoral sul da Bahia, chegou a registrar ventos de 81,4km/h às 19h.
FONTE: Com informações do site CaravelasNews, disponível também no site da Band, aqui.
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