sexta-feira, 4 de março de 2016

ICMBio faz homenagem ao Dia Mundial da Vida Selvagem mostrando como acontece o voluntariado no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

Sirleide Santana é estudante de Biologia na Universidade do Estado da Bahia em Teixeira de Freitas e já está no terceiro ano de voluntariado no Parnam Abrolhos. (Foto: Paulo de Araújo/MMA)
Voluntariado é uma atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública ou privada sem fins lucrativos, movida pelo sentimento de solidariedade e pelo desejo de novos conhecimentos, competências e habilidades. No caso dos voluntários nas unidades de conservação (UCs) do Brasil, a motivação vem também do amor pela natureza e da vontade de colaborar com a preservação do meio ambiente. Atualmente, 96 UCs estão cadastradas no programa de voluntariado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A frase “Deixe apenas a sua pegada, leve somente fotos” é um bom mote para esse movimento.

No Brasil, o trabalho voluntário foi criado pela Lei 9.608/98 e regulamentado, no ICMBio, pela Instrução Normativa número 3/2009. Hoje, cada Unidade de Conservação é responsável pela divulgação do próprio programa de voluntariado. A ideia, porém, segundo a chefe da Divisão de Monitoramento e Informações do ICMBio, Kelly Borges, é que, no futuro, o Instituto passe a centralizar os dados sobre voluntariado nas UCs. Conheça a seguir algumas experiências e se inspire!

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

O Parque Nacional (PN) Marinho de Abrolhos oferece vagas para voluntários em terra, no centro de visitantes, e no arquipélago. “Recebemos pessoas do Brasil inteiro, estudantes e profissionais de meio ambiente e vida marinha”, conta o chefe do PN de Abrolhos, Ricardo Jerozolimski.

Os voluntários recebem o deslocamento de Caravelas e alojamento na ilha Santa Bárbara. Eles têm a oportunidade de participar da rotina do parque em meio a uma natureza exuberante, acompanhar a recepção dos visitantes e caminhadas monitoradas pela ilha Siriba, além de apoiar o trabalho de pesquisadores. No alojamento coletivo, os voluntários dividem todos os afazeres, desde a limpeza à cozinha e arrumação.

Sirleide Santana Rocha é estudante de Biologia na Universidade do Estado da Bahia em Teixeira de Freitas, formada técnica de controle ambiental e já está no terceiro ano de voluntariado. Na primeira vez, trabalhou no centro de visitantes da sede do PN dos Abrolhos em Caravelas (BA), recebendo os turistas e explicando particularidades do arquipélago. “É um lugar muito aberto para quem quer aprender”, diz.

Depois de um mês ali, ela e outros voluntários receberam uma surpresa gratificante: cinco dias no arquipélago. Na segunda temporada de voluntariado, Sirleide ficou quatro meses na sede e uma semana na ilha. Na terceira, foram 39 dias ilhada. “Foi fantástico”, conta com entusiasmo. “Presenciei as desovas das tartarugas, aprendi a identificar alguns corais e acompanhei a chegada dos turistas. Tive contato direto com o que vejo na teoria”.

Sobre o voluntariado, ela diz: “Me identifico com esse trabalho e é muito bom saber que estou contribuindo de alguma forma. Além de tudo, o trabalho voluntário serviu para me dar um norte na área que quero seguir. Agora sei que minha mochila tem que ser aquática”.

Em 2015, passaram 40 voluntários pelo PN de Abrolhos. Interessados devem entrar em contato pelo email voluntariado.abrolhos@icmbio.gov.br.

FONTE: ICMBio, texto completo disponível também aqui


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