Equipe a bordo do Catamarã Zeus |
Durante os dias 19 a 23/03 o Parque Nacional Marinho dos
Abrolhos aplicou a metodologia adaptada do Reef Check, desenvolvida pela ONU em
1996 dentro do Programa Global Coral Reef Monitoring Network, para avaliar a saúde
dos ambientes recifais. O projeto é apoiado
pela Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (DIBIO)
através da Coordenação de Monitoramento da Conservação da Biodiversidade
(COMOB) do ICMBIO/MMA.
O Projeto de Monitoramento de Recifes de Coral no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos acontece desde 2002 com o objetivo de checar indicadores de saúde deste riquíssimo ambiente. Criado em 1983, foi o primeiro Parque Nacional Marinho do Brasil e protege a região com maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, com uma grande variedade de peixes e outros animais marinhos, recifes de corais imensos e coloridos, como os chapeirões, que são colunas de coral de até 20 metros de altura que se erguem do fundo e se abrem em arcos perto da superfície, podendo chegar a 50 metros de diâmetro, como imensos cogumelos submarinos, encontrados apenas na região dos Abrolhos.
Neste ano foram 8 estações no interior do Parnam Abrolhos, sendo 4 em chapeirões e 4 no Arquipélago, com uma equipe formada por Ricardo Jerozolimski e Bernadete Barbosa, do Parnam Abrolhos; Ronaldo Baguinha (RESEX de Corumbau); Fábio Negrão, mergulhador experiente e atual Secretário de Turismo e Meio ambiente de Caravelas; Mariana Coxey, bióloga voluntária e pesquisadora do IRCOS; da Professora Beatrice Padovani Ferreira, doutora em Biologia Marinha, coordenadora nacional do Reef Check Brasil e professora da Universidade Federal de Pernambuco, e de sua aluna de pós graduação, Camila Brasil, que trabalha com a influência das variáveis climáticas nos ciclos de abundância de espécies de valor comercial.
A professora Beatrice Padovani avaliou que “a continuidade do monitoramento é importante não só para obtenção de dados de médio e longo prazo, mas também pela oportunidade de envolvimento não só de cientistas, mas também de gestores e mergulhadores voluntários”. Fábio Negrão, que atua há mais de 16 anos na região, também chamou a atenção para o envolvimento e comprometimento da equipe, que segundo ele, reflete na qualidade do trabalho realizado.
Foi unânine a percepção da redução da presença de lixo de pesca no interior do Parque. Os dados colhidos ainda serão analisados e podem confirmar ou não esta tendência, mas o chefe do Parnam, Ricardo Jerozolimski, também adianta que a percepção, a priori foi, de que a população de peixes e corais demonstram o sucesso da conservação desta área protegida, apesar das ameaças. Para este ano está prevista mais uma expedição, em dezembro. A equipe permaneceu durante toda a semana a bordo do Catamarã Zeus, da Empresa de Turismo Apecatu Expedições, de Caravelas na Bahia.
Reef Check - É o programa internacional de monitoramento dos recifes de coral, e no Brasil tem como principal objetivo acompanhar o estado de conservação dos recifes em diferentes regiões ao longo dos anos e ajudar na gestão das áreas marinhas protegidas. O programa teve início em 2002 com uma fase piloto para testar e adaptar o Protocolo de Monitoramento Internacional das Nações Unidas Reef Check, o qual faz parte da Rede Global de Monitoramento, em quatro Unidades de Conservação Marinhas do Brasil.
FONTE: Parnam Abrolhos. Texto disponível também na página do ICMBIO, aqui.
O Projeto de Monitoramento de Recifes de Coral no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos acontece desde 2002 com o objetivo de checar indicadores de saúde deste riquíssimo ambiente. Criado em 1983, foi o primeiro Parque Nacional Marinho do Brasil e protege a região com maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, com uma grande variedade de peixes e outros animais marinhos, recifes de corais imensos e coloridos, como os chapeirões, que são colunas de coral de até 20 metros de altura que se erguem do fundo e se abrem em arcos perto da superfície, podendo chegar a 50 metros de diâmetro, como imensos cogumelos submarinos, encontrados apenas na região dos Abrolhos.
Neste ano foram 8 estações no interior do Parnam Abrolhos, sendo 4 em chapeirões e 4 no Arquipélago, com uma equipe formada por Ricardo Jerozolimski e Bernadete Barbosa, do Parnam Abrolhos; Ronaldo Baguinha (RESEX de Corumbau); Fábio Negrão, mergulhador experiente e atual Secretário de Turismo e Meio ambiente de Caravelas; Mariana Coxey, bióloga voluntária e pesquisadora do IRCOS; da Professora Beatrice Padovani Ferreira, doutora em Biologia Marinha, coordenadora nacional do Reef Check Brasil e professora da Universidade Federal de Pernambuco, e de sua aluna de pós graduação, Camila Brasil, que trabalha com a influência das variáveis climáticas nos ciclos de abundância de espécies de valor comercial.
A professora Beatrice Padovani avaliou que “a continuidade do monitoramento é importante não só para obtenção de dados de médio e longo prazo, mas também pela oportunidade de envolvimento não só de cientistas, mas também de gestores e mergulhadores voluntários”. Fábio Negrão, que atua há mais de 16 anos na região, também chamou a atenção para o envolvimento e comprometimento da equipe, que segundo ele, reflete na qualidade do trabalho realizado.
Foi unânine a percepção da redução da presença de lixo de pesca no interior do Parque. Os dados colhidos ainda serão analisados e podem confirmar ou não esta tendência, mas o chefe do Parnam, Ricardo Jerozolimski, também adianta que a percepção, a priori foi, de que a população de peixes e corais demonstram o sucesso da conservação desta área protegida, apesar das ameaças. Para este ano está prevista mais uma expedição, em dezembro. A equipe permaneceu durante toda a semana a bordo do Catamarã Zeus, da Empresa de Turismo Apecatu Expedições, de Caravelas na Bahia.
Reef Check - É o programa internacional de monitoramento dos recifes de coral, e no Brasil tem como principal objetivo acompanhar o estado de conservação dos recifes em diferentes regiões ao longo dos anos e ajudar na gestão das áreas marinhas protegidas. O programa teve início em 2002 com uma fase piloto para testar e adaptar o Protocolo de Monitoramento Internacional das Nações Unidas Reef Check, o qual faz parte da Rede Global de Monitoramento, em quatro Unidades de Conservação Marinhas do Brasil.
FONTE: Parnam Abrolhos. Texto disponível também na página do ICMBIO, aqui.
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