O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos realizou no seu Centro de Visitantes, localizado na Praia do Kitongo, em Caravelas, no dia 30/01 o Seminário “Conservação no Sítio RAMSAR Parque Nacional Marinho dos Abrolhos”, com a presença de estudantes, pesquisadores, monitores ambientais, organizações ambientalistas e culturais e representantes da comunidade. A escolha desta data ocorreu em função da proximidade do dia 02/02, tido como o Dia Internacional das Zonas Úmidas, pois a dois anos atrás o Parque recebeu o título de Sítio RAMSAR, sendo reconhecido internacionalmente pela importância singular de seu ecossistema e pelo seu papel na preservação e no desenvolvimento sustentável.
As palestras ministradas deram um panorama geral das pesquisas atualmente desenvolvidas na região do Parque, tanto voltadas para pesquisas que já vem sendo realizadas a mais de 10 anos, como o Monitoramento de Aves e o trabalho do Instituto Baleia Jubarte com os Cetáceos como a famosa Baleia Jubarte e os golfinhos e botos, mas também com pesquisas mais recentes, como o Monitoramento do Banco Pesqueiro, a Bioecologia Larval de Crustáceos, o Impacto das Mudanças Climáticas, a Geologia do Banco dos Abrolhos e os trabalhos da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a questão da Bioinvasão Marinha e das Algas e Fanerógamas no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.
Além da equipe do Parque, participaram e contribuíram com o evento pesquisadores do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste - CEPENE, a Universidade Estadual de Minas Gerais, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a organização ambientalista Conservação Internacional, o Instituto Baleia Jubarte, a Fundação Professor Benedito Ralile, o Jornal Comunitário O Samburá e a Prefeitura Municipal de Caravelas através de suas Secretarias de Cultura e Educação. O segmento de Uso Público esteve representado pelas Operadoras de Turismo e pelos Condutores de Ecoturismo que têm entre as suas funções a transmissão dos conhecimentos aos visitantes. Estiveram presentes também alunos do curso técnico em Turismo do Colégio Estadual Polivalente de Caravelas, estagiários do Programa Abra os Olhos Para a Ciência, além de um grande número de professores e outros representantes das comunidades de Caravelas e Alcobaça.
Segundo o analista ambiental Marco Antônio Albuquerque, organizador do Seminário, esta atividade faz parte das atividades do Núcleo de Pesquisa e Monitoramento e tem como objetivo difundir informações atualizadas e realizar o debate sobre temas de interesse no Banco dos Abrolhos. O chefe do Parque, Ricardo Jerozolimski, avaliou muito positivamente a atividade e o grande número de presentes, o que deixou evidente a necessidade de realização de mais atividades como esta, porque “além do público, há grande interesse das comunidades locais em conhecer as pesquisas que vem sendo desenvolvidas na região, o que contribui para a própria gestão do Parque”.
Para fechar com chave do ouro, ao final do Seminário, foi feita uma apresentação do grupo cultural Mouros e Cristãos de Caravelas, que além de deixar à mostra para os visitantes uma parte da cultura local, trouxe bastante emoção a todos os presentes. Esta tradição tem suas raízes no alardo, teatro folclórico oriundo do Brasil Colônia, com representação da luta entre o bem e o mal, e é comumente encenada durante os festejos de São Sebastião. A luta entre mouros e cristãos também é conhecida como Marujada, Cavalhada e Expulsão de Mouros em outros locais do Brasil. Vejam algumas imagens:
As palestras ministradas deram um panorama geral das pesquisas atualmente desenvolvidas na região do Parque, tanto voltadas para pesquisas que já vem sendo realizadas a mais de 10 anos, como o Monitoramento de Aves e o trabalho do Instituto Baleia Jubarte com os Cetáceos como a famosa Baleia Jubarte e os golfinhos e botos, mas também com pesquisas mais recentes, como o Monitoramento do Banco Pesqueiro, a Bioecologia Larval de Crustáceos, o Impacto das Mudanças Climáticas, a Geologia do Banco dos Abrolhos e os trabalhos da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a questão da Bioinvasão Marinha e das Algas e Fanerógamas no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.
Além da equipe do Parque, participaram e contribuíram com o evento pesquisadores do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste - CEPENE, a Universidade Estadual de Minas Gerais, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a organização ambientalista Conservação Internacional, o Instituto Baleia Jubarte, a Fundação Professor Benedito Ralile, o Jornal Comunitário O Samburá e a Prefeitura Municipal de Caravelas através de suas Secretarias de Cultura e Educação. O segmento de Uso Público esteve representado pelas Operadoras de Turismo e pelos Condutores de Ecoturismo que têm entre as suas funções a transmissão dos conhecimentos aos visitantes. Estiveram presentes também alunos do curso técnico em Turismo do Colégio Estadual Polivalente de Caravelas, estagiários do Programa Abra os Olhos Para a Ciência, além de um grande número de professores e outros representantes das comunidades de Caravelas e Alcobaça.
Segundo o analista ambiental Marco Antônio Albuquerque, organizador do Seminário, esta atividade faz parte das atividades do Núcleo de Pesquisa e Monitoramento e tem como objetivo difundir informações atualizadas e realizar o debate sobre temas de interesse no Banco dos Abrolhos. O chefe do Parque, Ricardo Jerozolimski, avaliou muito positivamente a atividade e o grande número de presentes, o que deixou evidente a necessidade de realização de mais atividades como esta, porque “além do público, há grande interesse das comunidades locais em conhecer as pesquisas que vem sendo desenvolvidas na região, o que contribui para a própria gestão do Parque”.
Para fechar com chave do ouro, ao final do Seminário, foi feita uma apresentação do grupo cultural Mouros e Cristãos de Caravelas, que além de deixar à mostra para os visitantes uma parte da cultura local, trouxe bastante emoção a todos os presentes. Esta tradição tem suas raízes no alardo, teatro folclórico oriundo do Brasil Colônia, com representação da luta entre o bem e o mal, e é comumente encenada durante os festejos de São Sebastião. A luta entre mouros e cristãos também é conhecida como Marujada, Cavalhada e Expulsão de Mouros em outros locais do Brasil. Vejam algumas imagens:
Fico extremamente satisfeita qdo vejo informações como esta falando da importância que o Parque Marinho dos Abrolhos representa para o ecossistema e para o turismo. Além de sua relevância como Parque e como Sitio Ramsar, ainda assim precisamos "convencer" que a exploração de petróleo na área do Parque seria uma catástrofe.
ResponderExcluirEliana Molin
Câmara de Turismo Costa das Baleias