quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Culinária é tema de visita do Greenpeace em Caravelas

Estiveram vistando Caravelas no início desta semana uma equipe de apoiadores da organização ambientalista Greenpeace, entre eles diretores e membros do Conselho do Greenpeace Brasil, além de apoiadores, como a Chef Ana Luiza Trajano do restaurante Brasil a Gosto e o Chef de cozinha David Hertz, diretor presidente da Gastromotiva, uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que investe na formação de jovens em situação de invisibilidade social, capacitando-os para o mercado de trabalho na área gastronômica.

Chef David HertzApós visitarem o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos o grupo esteve visitando a Comunidade da Barra de Caravelas, onde puderam interagir com os moradores locais e visitar algumas famílias para conhecer um pouco mais sobre a culinária da região, um dos interesses do grupo nesta viagem. Na casa de Dona Benedita, conhecida benzedeira da comunidade, colheram informações sobre os costumes locais, pratos típicos e  ingredientes como o coentro maranhense e a farinha de mandioca produzida na comunidade.  À tarde estiveram visitando a família da pescadora artesanal Elizete, que contou sobre a vida e dificuldades do ofício e apresentou, junto com a sua mãe, dicas de preparo de algumas receitas da família. O grupo recebeu também vários exemplares do Jornal O Samburá, jornal comunitário produzido por jovens, com informações sobre a comunidade da Barra e temas de interesse dos pescadores e pescadoras artesanais da região.

O grupo visitou também o Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos e conheceu o trabalho do artista Dó Galdino, do Ateliê Astúcias. O objetivo da viagem foi conhecer o trabalho das organizações locais, ver como vivem as comunidades no entorno do Parque e colher informações sobre a culinária local para inspirar a realização de um jantar para arrecadar fundos para a Campanha Deixe as Baleias Namorarem, onde o Greenpeace Brasil pede ao governo e às empresas uma moratória de 20 anos na exploração de gás e petróleo na região dos Abrolhos.

Este texto foi publicado também aqui e aqui.

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