Chamou a atenção de moradores e turistas em Porto Seguro essa semana, a presença do navio “Cisne Branco”, ancorado nas águas do rio Buranhém. A imponente embarcação anunciava a presença, na cidde, do alto comando da Marinha. Eles vieram para a abertura das comemorações dos 150 anos do Farol dos Abrolhos, marcada pela realização de vários eventos em todo o Estado. Em Porto Seguro foi realizada uma solenidade na Cidade Histórica, dia 06 de abril, seguida de um coquetel no Hotel Vela Branca. No dia seguinte, o prefeito de Porto Seguro, Gilberto Abade e demais autoridades foram convidados para um almoço no navio “Cisne Branco”
Na solenidade da Cidade Histórica estavam presentes o prefeito Abade; o comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Autran do Amaral; o embaixador de Portugal no Brasil, João Paulo Guerra Salgueiro; o cônsul geral de Portugal em Salvador, José Manoel Lomba; o capitão de Fragata, André Moraes Ferreira; o comandante da Capitania dos Portos de Porto Seguro, Jorge Cordeiro; o comandante da Aeronáutica, Major Faiolo; o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Estrela; o comandante da Polícia Ambiental, major Câmara; o delegado da polícia Federal, Ariovaldo Renovato; o cônsul de Portugal em Porto Seguro, Moacir de Andrade, além de secretários municipais e outras autoridades de Porto Seguro e da Bahia.
Herança cultural
Para marcar a data, Moacir de Andrade entregou ao comandante do 2º distrito naval uma placa comemorativa. O prefeito Abade se disse honrado de estar recebendo tantas autoridades em Porto Seguro. “Temos orgulho de sermos descendentes dos portugueses, um povo pacífico, que nos deixou muitas heranças, uma cultura rica e principalmente a nossa língua”, declarou. Durante o evento, os visitantes assistiram ainda a apresentações de maculelê e capoeira, com o grupo Arte Brasil e a uma dança de boas vindas executada pelos pataxós, que através do índio Burianã deram as boas vindas aos convidados em patchorã, a língua pataxó.
O comandante do 2º Distrito Naval, Carlos Autran, lembrou a passagem de Américo Vespúcio pelo arquipélago dos Abrolhos, em 1503, “quando começou a ser contada a história de uma das mais belas regiões do nosso país”. Segundo ele, cumprindo determinação do imperador D. Pedro II, em 1861 foram vistos os lampejos do farol que até hoje ilumina os nossos mares. Segundo o comandante, desde essa época, o número de acidentes marítimos foi reduzido quase a zero.
O vice-almirante defendeu a necessidade dos faróis para a navegação, mesmo com os equipamentos modernos, como o GPS, “que está sujeito a panes”. Carlos Autran destacou a importância da “amazônia azul”, o mar, para a humanidade. E lembrou que as comemorações dos 150 anos do Farol dos Abrolhos incluem ainda limpeza das praias, exposições, concursos de redação e abertura do Farol da Barra, em Salvador, para a visitação pública. Ele agradeceu ao apoio incondicional que o prefeito Abade sempre presta à Marinha e concluiu que “só aqueles que conhecem a imensidão do mar sabem o que essa luz do farol significa”.
FONTE: Do site PortoNewsNet, também disponível no CaravelasNews.
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