sábado, 28 de abril de 2012

Globo Mar visita Abrolhos mais uma vez

Neste dia 26/04 o Programa Globo Mar exibiu mais uma reportagem sobre a região de Abrolhos. Na temporada 2012, o Globo Mar foi a 70 quilômetros da costa em alto-mar para mostrar onde nascem os filhotes de baleia jubarte. Elas escolheram o Arquipélago de Abrolhos como um refúgio. Nele, se reproduzem e voltam para amamentar os seus filhotes. A região está protegida pelo Nacional Marinho dos Abrolhos, assista aqui:

Na imagem acima, pássaro Fragata macho, numa das ilhas do Arquipélago.

Para saber mais e assisir aos vídeos completos, visite:

http://g1.globo.com/platb/globomar/2012/04/27/baleias-jubarte-buscam-abrolhos-como-refugio-para-se-reproduzir/

http://g1.globo.com/platb/globomar/2012/04/27/conheca-as-belezas-do-arquipelago-de-abrolhos/

http://g1.globo.com/platb/globomar/2012/04/27/veja-os-bastidores-das-gravacoes-no-arquipelago/

FONTE: G1

28 de abril Dia da Educação

Equidade Social na Bahia: lançamento do Observatório Milton Santos


Clique na imagem para saber mais!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mais um Jornal Comunitário na região


FONTE: Enviado por Raquel Mendes Miguel - Chefe do Parque Nacional do Pau Brasil.

Oficina de Mobilização e Divulgação do Edital de Apoio e Valorização de Projetos Sócio-Ambientais


A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) através do FERFA e em parceria com o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) convida a todos para participar da Oficina de Mobilização e Divulgação do Edital de Apoio e Valorização de Projetos Sócio-Ambientais.


Dia 02/05/2012 (quarta-feira) das 09:00 as 12:00h
RPPN Estação Veracel
Rodovia BR-367 - Km 37 - Porto Seguro-BA

Dia 03/05/12 (quinta-feira) das 09:00 as 12:00h
Centro de Visitantes do Parque Marinho de Abrolhos
Praia do Quitongo - Caravelas-BA


Dia 04/05/12 (sexta-feira) - das 14:00 as 18:00h
Auditorio da Ceplac
Rua Manaus, 337, Bela Vista, Teixeira de Freitas-BA

FONTE: Enviado por PNM Abrolhos

Estudo mostra que Abrolhos contém a maior extensão de algas 'duras' do planeta

Mergulhador trabalha em imenso campo de algas no arquipélago de Abrolhos

O solo marinho da foto parece estar coberto de pedregulhos, mas na verdade está coalhado de algas "duras", que lembram corais. São os chamados rodolitos -os quais, segundo uma nova pesquisa, ocupam uma área contínua de 21 mil km2, ou três Distritos Federais, no litoral do Brasil. Trata-se da maior extensão dessas algas nos oceanos do planeta, conforme mostra o artigo científico na revista "PLoS ONE" coordenado por Rodrigo Moura, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Os rodolitos ficam no Banco dos Abrolhos, que engloba o litoral sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. São um habitat importante para peixes e invertebrados e produzem carbonato de cálcio, substância essencial para a vida marinha. O estudo teve apoio da ONG Conservação Internacional.

FONTE: Publicado pela Folha.com, disponível aqui.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Convocatória para o Catálogo Virtual de Dança da Bahia

Bahia Pesca faz repovoamento de caranguejos em manguezal de Ilhéus

No sábado (21), a Bahia Pesca fez o repovoamento de um milhão de megalopas – pequenos caranguejos na segunda fase de desenvolvimento, medindo apenas meio centímetro – no manguezal da Avenida Beira-Rio, bairro de Sapetinga, em Ilhéus. O repovoamento faz parte do programa de fortalecimento e geração de renda para as famílias da área de implantação do Porto Sul, projeto do Governo do Estado que está em fase de licenciamento ambiental pelo Ibama e que dará um novo impulso ao desenvolvimento regional.

A iniciativa faz parte do Programa Integrado de Manejo e Gerenciamento do Caranguejo-uçá (Puçá) e as megalopas foram cultivadas no laboratório da Bahia Pesca, na Fazenda Experimental Oruabo, em Santo Amaro, onde também são realizadas as principais atividades de pesquisa da empresa. As 100 fêmeas utilizadas para a reprodução foram capturadas no próprio manguezal e devolvidas ao habitat natural, durante o evento.

O gerente da Fazenda Oruabo, Jerônimo Souza Filho, explicou para estudantes, marisqueiras, representantes de colônias de pescadores, professores e jornalistas como é realizado o ciclo de vida do uçá. Já a tecnóloga em aquicultura Eliane Hollunder, responsável pelo Laboratório de Reprodução de Caranguejo, liberou as larvas, transportadas em sacos plásticos, no manguezal.

Para saber mais, visite aqui.
FONTE: Assessoria de Comunicação da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia

Audiências Públicas do Empreendimento Porto Sul-Bahia

A diretoria de licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA está divulgando o edital abaixo, que tras informações sobre as audiências públicas referentes ao empreendimento “Porto Sul-Bahia” proposto para ser implantado em Ilhéus/Bahia.
DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
EDITAL
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA informa que serão realizadas seis Audiências Públicas referentes ao empreendimento "Porto Sul-Bahia", (proposto para ser implantado no município de Ilhéus, Estado da Bahia), para apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, nas seguintes datas, locais e horários: 28 de maio de 2012 - Uruçuca, Estádio Municipal Antônio Ferreira (Ferreirão), Avenida Maria dos Anjos, s/n, bairro Anfrísio Goes; 29 de maio de 2012 - Itacaré, Clube Municipal Pirajá, Rua João Coutinho, s/n, Centro; 30 de maio de 2012 - Itabuna, AABB de Itabuna, Rua Espanha, s/n, bairro Conceição; 31 de maio de 2012 - Coaraci, Associação Cultural de Coaraci (Clube Social de Coaraci), Rua Juvêncio Pery Lima, s/n, Centro; 01 de junho de 2012 - Itajuípe, Clube Kamuá, rua Rotary Clube, s/n, Centro; e 02 de junho de 2012 - Barro Preto, Ginásio de Esportes, rua Antônio Dias, s/n, Centro.

Informa ainda que, em atendimento ao disposto no art. 11 da Resolução CONAMA Nº 001/86, o IBAMA torna público que se encontram à disposição para consulta, cópias do EIA/RIMA, nos locais a seguir relacionados: IBAMA/SEDE - SCEN Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Brasília/DF; Superintendência do IBAMA no Estado da Bahia SUPES/BA - Av. Manoel Dias da Silva, nº111, Ed. Espázio Montal, Pituba, Salvador, Bahia; Prefeitura do Município de Itabuna - Av. Princesa Isabel, nº678, São Caetano, Itabuna, Bahia; Prefeitura do Município de Ilhéus - Praça J.J. Seabra, s/nº, Centro, Bahia; Biblioteca Municipal Plínio de Almeida em Itabuna - Espaço Cultural Josué Brandão - Av. Aziz Maron, s/nº, Bairro Conceição, Itabuna, Ilhéus, Bahia; Biblioteca Pública Municipal Adonias Filho em Ilhéus - Praça Castro Alves, Av. Soares Lopes, Centro, Ilhéus, Bahia; Prefeitura Municipal de Itajuípe - Praça Adonias Filho, 16, Centro; Prefeitura Municipal de Coaraci - Av. Juraci Magalhães, 264, Centro; Prefeitura Municipal de Itacaré - Rua Rui Barbosa, 11, Centro; Prefeitura Municipal de Uruçuca - Rua Vital Soares, 100, Centro; Prefeitura Municipal de Barro Preto - Praça Antonio Osorio Batista, 06, Centro; Câmara de Vereadores de Itajuípe - XXXXX; Câmara de Vereadores de Coaraci - rua Rui Barbosa, 28, 1º andar, Centro; Câmara de vereadores de Itacaré - rua Rui Barbosa, s/n, Centro; Câmara de vereadores de Uruçuca - Praça Régis Pacheco, s/n, Centro; Câmara de vereadores de Barro Preto - rua Deputado Paulo Nunes, 61, Centro; Uma cópia digital do RIMA estará disponível também no sítio eletrônico http://www.ibama.gov.br/licenciamento; nas Escolas Nucleadas de Aritaguá I - Rodovia Ilhéus/Uruçuca, KM 10; Escolas Nucleadas Aritaguá II - Rua Principal, Nº 26, Aritaguá; Centro Comunitário do Iguape - Rua Maria Luiza s/nº, Iguape; Escolas Nucleadas Sambaiatuba - Rua da Linha s/nº Sambaituba; e Escolas Nucleadas Castelo Novo - Rua Napoleão Laureano s/nº, Castelo Novo.

GISELA DAMM FORATTINI
Diretora
FONTE: Assessoria de Comunicação da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia.

Filme será gravado em Teixeira de Freitas e em Porto Seguro


As cidades de Teixeira de Freitas e Porto Seguro serão cenários da produção cinematográfica O Dia Seguinte, um filme que retrata a vida e a morte de maneira poética, ressaltando a valorização da vida e a luta contra o preconceito, mostrando que há vários tipos de cura para os diversos males.

Sendo retratado no extremo Sul da Bahia, o filme vai destacar a infraestrutura, a cultura e o povo da cidade de Teixeira de Freitas – por vezes esquecidos pelos realizadores culturais brasileiros –, a fim de que a exposição da região gere fomento no turismo local e se coloque assim como uma proposta cultural inovadora.

Serão realizadas oficinas gratuitas de atuação em Teixeira de Freitas e Porto Seguro com os objetivos de selecionar o elenco coadjuvante e figurantes, além de envolver a comunidade no projeto e na realização do filme. Busca-se apoio e patrocínio na cidade para a realização do projeto, interessados entrar em contato por email: kelamorim2@gmail.com

FONTE: Portal do Extremo Sul, aqui.

Temporada 2012 do Programa Globo Mar mostra Abrolhos mais uma vez



Nesta quinta-feira (26) o Programa Globo Mar vai estar mais uma vez apresentando reportagem sobre o Arquipélago de Abrolhos, localizado a 70 quilômetros da costa baiana. A repórter Poliana Abritta vai falar sobre o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, local que as baleias jubarte escolheram como um refúgio. Não perca!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Caravelas Tem Cinema

Neste sabado e domingo na quadra da praça XV de Novembro vai estar sendo lançada uma campanha para estimular a cultura em Caravelas, onde além de exposição de imagens, vai ser montada uma sala de cinema a partir das 17 horas com filmes para crianças e adultos.

A atividade é uma realização do Fórum de Audiovisuais do Conselho Municipal de Cultura.

Reunião para Homologação do Conselho Deliberativo da RESEX do Cassurubá



Hoje (19/04) a partir das 14 hs no Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, localizado na Praia do Kitongo, em Caravelas, aconteceu encontro para a definição/homologação do Conselho Deliberativo da Reserva Extrativista do Cassurubá.

Na oportunidade estiveram presentes o Sr. Leonardo Euller (Coordenador de Gestão de Unidades de Conservação - INEMA) e o Sr. Leonardo Brasil (Coordenador Regional do ICMBio), além de uma presença bastante significativa de várias organizaçoes sociais de toda a região, incluindo associações e colônias de pescadores de Caravelas, Nova Viçosa e Alcobaça, representantes de prefeituras e organizações não governamentais. A presença de todos foi essencial para colocar em pauta as demandas da região para os Coordenadores presentes, alem de dar andamento para a homologação do tão necessário Conselho Deliberativo da Resex do Cassurubá. Veja algumas imagens:









HISTÓRICO

A Reserva Extrativista de Cassurubá é uma Unidade de Conservação Federal do Brasil categorizada como Reserva Extrativista e criada por Decreto Presidencial em 5 de junho de 2009 numa área de 100.687 hectares, nos municípios de Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa, no estado do Bahia.

Acontece hoje o Planejamento do Programa Professores no Parque 2012

Acontece hoje a partir das 9 horas, no Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, em Caravelas, o primeiro encontro de Planejamento do PPP 2012. Ao longo dos anos a equipe de articulação do PPP vem buscando avaliar o programa junto aos professores que já participaram em edições anteriores, dessa forma, a cada ano pode-se aprimorar o programa e avançar no fortalecimento das parcerias. Na atividade de hoje, que se encerra no fim da tarde, a equipe e convidados farão um trabalho de revisão e readequação para o ano de 2012.

Neste ano de 2012 o PPP está acontecendo com apoio do Projeto “Encantamar: Educando o Olhar para Construir seu Lugar”, celebrado pela ONG ECOMAR, no final do ano de 2011, com o Ministério da Justiça/ Secretaria de Direito Econômico/Fundo dos Direitos Difusos, Convênio MJ/SDE/FDD N˚ 080/2011, e resulta dos esforços de articulação do Núcleo de Educação Ambiental do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, da Ecomar, do Movimento Cultural Arte Manha, do ICMBio (Resex do Cassurubá e P.N.M. Abrolhos), do Cine Clube Caravelas e do Movimento de Arte e Comunicação Popular de Caravelas. Para saber mais, entre em contato com: ECOMAR <ecomar_abrolhosba@yahoo.com.br>;

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Salões de Artes Visuais da Bahia, vamos participar!

MST ocupa o Incra em Salvador e mantem 24 latifúndios ocupados na Bahia


 
Cerca de 3 mil integrantes dos movimentos sociais do campo, como o MST, montaram acampamento, na manhã desta segunda-feira, na frente da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
O MST já ocupou 24 fazendas na Bahia, desde o começo do mês de abril.
Foram ocupações no Extremo Sul, Sul, Sudoeste, Baixo Sul, Chapada, Recôncavo, Norte e Nordeste. Duas ocupações foram realizadas nesta segunda-feira, em Juazeiro e Queimada (veja lista completa abaixo)
O protesto integra a jornada nacional de lutas pela Reforma Agrária, que cobra a Reforma Agrária e a punição dos responsáveis pela morte de 21 sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996.
Os grupos sem-terra prometem ainda interditar parte das rodovias baianas amanhã, por 21 minutos, para lembrar a passagem dos 16 anos do episódio.
Na Bahia, os sem-terra cobram a aceleração dos projetos de reforma agrária, por parte do governo federal, medidas contra a estiagem que atinge o semiárido baiano. De acordo com o governo baiano, 200 municípios decretaram situação de emergência por causa da seca, a pior dos últimos 30 anos.
Ocupações
Mais de mil trabalhadores rurais Sem Terra ocupam 4 áreas no sul da Bahia, nos municípios de Alcobaça, Prado, Mucuri e Teixeira de Freitas. Três das quatro áreas ocupadas pertencem à empresa Suzano Celulose.
Segundo Evanildo Costa, da direção estadual do MST, pretende-se ocupar por volta de 50 áreas ao longo deste mês, tendo como alvo principal o modelo de produção do agronegócio.
“Apenas três empresas da região - Fíbria, Suzano e Stora Enso - controlam mais de 1 milhão de hectares. O agronegócio chegou na região prometendo um monte de coisa à população. Só que passado um tempo, essas promessas não se tornaram realidade. Ao contrário, expulsa as famílias do campo, envenena os rios, e não permite o desenvolvimento da agricultura familiar", denuncia Evanildo.
Segundo ele, "as famílias acabam tendo que abandonar suas terras ou até mesmo vendê-las a essas empresas. Essa insatisfação da população tem feito as famílias procurarem o Movimento para entrar na luta pela Reforma Agrária e por justiça social, o que tem fomentado a luta na Bahia”, pontua.
As ocupações na Bahia começaram no dia 1°de abril. As ações fazem parte da Jornada Nacional da Luta pela Reforma Agrária, ao rememorarem o assassinato de 21Sem Terra em 1996, em Eldorado dos Carajás, no Pará, pela Polícia Militar. 16 anos após o ocorrido que ficou conhecido como o Massacre de Eldorado dos Carajás, nenhuma pessoa foi presa.

Clique para ampliar.

Para saber mais:

FONTE: Da Página do MST

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos celebra 29 anos de criação



De 9 a 15 de abril, a cidade de Caravelas, na Bahia, vai comemorar o 29º aniversário do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Este ano a comemoração junto a comunidade local prevê atividades de Educação Ambiental com crianças, atividades culturais, exposições e mostra de filmes.

A comemoração vai contar com exposição fotográfica histórica de Caravelas, Seminário sobre o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos e o Turismo Regional, reunião do Conselho Consultivo da Unidade de Conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), competição de natação, passeio de canoagem, oficinas de penteado e dança e apresentação do grupo cultural das Nagôs, entre outras atividades.

Para acessar a programação, clique aqui.

HISTÓRIA

Localizado a cerca de 70 km da cidade de Caravelas (BA), o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos além de proteger a região com maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, é conhecido por receber anualmente as exuberantes baleias Jubarte (Megaptera novaeangliae), que aproveitam suas águas quentes e rasas para se acasalar e reproduzir.

Além da observação de baleias, a região possui várias opções de mergulho, com recifes de corais imensos e coloridos, cavernas submarinas e uma grande variedade de peixes e outros animais marinhos. No Arquipélago há um atrativo a mais, que são as aves que habitam o local, como atobás, grazinas e outras vindas do continente.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Trabalhadores Sem Terra ocupam fazendas da Suzano Papel e Celulose pela terceira vez

Mais uma fazenda foi ocupada pelo MST na manhã de ontem, terça-feira (03) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais e Sem Terra (MST), desta vez foi a Fazenda Céu Azul, de propriedade da Suzano Papel e Celulose, localizada no povoado de Santo Antônio, município de Teixeira de Freitas. A ocupação abre a jornada de lutas conhecida como “ABRIL VERMELHO”, na região do Extremo Sul da Bahia.

Imagem do Portal N3 (http://www.portaln3.com.br/)

Conforme um dos coordenadores do movimento, Uelton Pires, a ocupação da área acontece pela terceira vez e prossegue em decorrência das promessas não cumpridas pela multinacional. “A Suzano Papel e Celulose prometeu muitas ações sociais aos trabalhadores e aos moradores da comunidade de Santo Antônio, porém não cumpriu nenhuma dessas, além disso, não gerou emprego e vem degradando o meio ambiente”.

Na fazenda Céu Azul cerca de 300 trabalhadores participaram da ocupação, que segundo o MST, só será finalizada com ordem judicial. “Há quatro anos a Suzano fez um acordo com o Movimento e assinou um termo de responsabilidade, eles iriam assentar essas famílias e não cumpriram, com isso, comunicamos que sairemos apenas com a ordem judicial”, disse a coordenadora Leonice Rocha.

Os trabalhadores destacam que o movimento ocupará cerca de 50 áreas das multinacionais em toda Bahia e que a intenção é combater o ato desumano das empresas com a população do estado. A partir de amanhã o movimento inicia a plantação de milho, mandioca e feijão na fazenda Céu Azul.

Além da fazenda Céu Azul, o Movimento iniciou a ocupação nas fazendas Monte Alegre, localizada na região de Alcobaça e na fazenda Coração da Bahia em Mucuri. O movimento defende a ideia de combate à pobreza, desigualdade social, pobreza rural e preservação do meio ambiente, mas de acordo com o grupo é necessário que distribuam terras para homens e mulheres trabalharem.

FONTE: Texto de Joris Bento, do PORTALN3.
 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mobilização contra Código Florestal defende mangue como o “berçário da vida”

A campanha “Mangue Faz a Diferença” ganhou forças no início deste ano, quando a organização conseguiu o apoio de pescadores e pessoas que passavam as férias no litoral brasileiro.
 
Existem muitos pontos ambientalmente preocupantes na proposta de mudança do Código Florestal. Um deles é a questão dos mangues, considerados Áreas de Preservação Permanente (APP), que podem perder de 10% a 35% de sua área protegida.

O tema serviu de inspiração para que a ONG ambiental SOS Mata Atlântica criasse uma campanha contra a mudança na legislação, utilizando o argumento de que muitas espécies, famílias e até mesmo a economia podem ser prejudicados pela perda do mangue.

A campanha “Mangue Faz a Diferença” ganhou forças no início deste ano, quando a organização conseguiu o apoio de pescadores e pessoas que passavam as férias no litoral brasileiro. A proximidade dos grupos que estavam no litoral com os mangues, fez com que o tema fosse enxergado de maneira diferente e ganhasse grande popularidade e apoio.

A conscientização gira em torno do fato de o manguezal ser considerado o “berçário da vida”. O bioma abriga diversas espécies e também funciona como fonte de renda e alimento para muitas famílias de pescadores. Portanto, o grande desafio e o principal motivador da mobilização é conseguir conscientizar as pessoas que estão na cidade. Conforme explicado por Beloyanis Monteiro, coordenador de mobilizações da SOS Mata Atlântica, em entrevista ao Programa CicloVivo.

“A maior parte das pessoas já viu um mangue. Esta não é uma realidade muito distante. Talvez as pessoas não saibam da importância, e esse é o nosso desafio: passar a mensagem de que o mangue é importante”, explicou.

Os esforços da ONG contra o Código Florestal têm surtido efeito. A campanha de popularizou com as hashtags #manguefazadiferenca e #florestafazadiferenca. Assim, diversos jovens e pessoas que não costumam ter contato com a área ambiental, mas estão ligados às redes sociais, tomaram conhecimento sobre os impactos que a legislação pode causar à natureza.

O resultado deste viral foi a coleta de mais de um milhão e meio de assinaturas, pedindo que a presidente Dilma Rousseff vete a proposta de mudança no Código. O material foi levado ao planalto, pare ser entregue em mãos à presidente. No entanto, ela não recebeu os ativistas e o abaixo-assinado teve que ser entregue ao secretário Gilberto Carvalho.

“O Código Florestal é um a história de todo mundo, não é só de ambientalista. É uma questão que envolve o pequeno produtor, envolve o pescador, envolve o cara da cidade. Não dá para ficar quieto. Como cidadãos nós temos um papel muito importante. Então agora é o momento de unir forças”, argumentou Monteiro.

O ambientalista ainda esclarece que o movimento não é necessariamente contrário à mudança, mas sim à maneira como ela vem sendo proposta. O Código Florestal atual é muito antigo, datado de 15 de setembro de 1965, portanto, é indiscutível que existe a necessidade de uma reformulação e atualização. No entanto, a proposta atual é tida como um retrocesso ambiental, capaz de, até mesmo, deixar o Brasil em situação pouco confortável durante a Rio+20, evento ambiental que será realizado no Rio de Janeiro, em junho deste ano.

Diante da importância do impedimento desta decisão, Monteiro explica que a hora de os brasileiros agirem é agora. “Se a gente achar que a batalha está ganha, a gente vai entregar de ‘mão beijada’. Nós temos que nos engajar e pressionar [as autoridades]”, finalizou.

FONTE: Texto de Thaís Teisen – Redação CicloVivo, disponível também aqui.

Corais brasileiros estão ameaçados por espécie do Oceano Pacífico

Espécie conhecida como 'coral sol' se espalha, sufoca e mata rapidamente e biólogo diz que espécie pode ir para a região de Abrolhos.


No laboratório do Instituto de biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), os pesquisadores confirmaram o que mais temiam: o coral invasor chegou à Baía de Todos os Santos. Biólogos e oceanografos estão avaliando o tamanho do problema.

A espécie invasora conhecida como coral sol se espalha, sufoca e mata rapidamente. Em uma área próxima a Ilha de Itaparica ele ocupou todos os espaços de um recife. As colônias nativas que ainda não foram atingidas estão ameaçadas. O invasor é uma espécie asiática, veio das águas do Índico e do Pacífico. Entrou no Brasil pelo Rio de Janeiro, mas já chegou a Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e por último a Baía de Todos os Santos.

A grande ameaça agora, segundo os pesquisadores é a migração do coral sol para o extremo sul da Bahia. Se isso acontecer ele irá alterar uma das regiões mais ricas do oceano atlântico, que fica na região dos Abrolhos, onde fica localizada no 1º Parque Marinho do Brasil concentra corais raros e o maior banco de recife do sul do atlântico. Oito espécies são exclusivas da área.

O biólogo José Amorim confirma que a corrente marítima pode levar a espécie invasora para a região de Abrolhos. “Sem dúvida é uma via de acesso”, diz.
Onde o coral sol se instala a vida marinha praticamente desaparece. Ele cresce três vezes mais rápido do que os nativos e nem precisa de parceiro para procriar, conseguindo se reproduzir até quando é arrancado do mar.

“Essa é uma estratégia reprodutiva que ele tem de se reproduzir no ambiente”, explicou o biólogo Ricardo Miranda. Arrancar as colônias invasoras até o momento é a única alternativa. Para os técnicos da Pro - mar, instituição que se dedica a cuidar da Baía de Todos os Santos, os pescadores podem ajudar nessa missão.

“Os pescadores precisam ser treinados, qualificados. Ter acesso à tecnologia que permite ele fazer a retirada do organismo invasor sem criar maiores problemas ao meio ambiente”, explicou o diretor da Pro-mar, Zé Pescador.

Até a produção pesqueira pode ser afetada pelo invasor. Sessenta e cinco por cento das espécies de peixes da costa brasileira se alimentam nos recifes construídos pelos corais nativos.

FONTE: Do G1 BA. Assista à reportagem da TV BAHIA, disponível aqui.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Representantes da Reserva Extrativista do Cassurubá presentes no VII FBEA

Representantes da agricultura familiar e de quatro Reservas Extrativistas (Resex) do estado compareceram ao VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental (VII FBEA) com seus produtos artesanais: a de Canavieiras; a da Bahia do Iguape, em Maragojipe; a de Corumbau, em Porto Seguro e Prado; e a de Cassurubá, que envolve Caravelas e Nova Viçosa.

Ernesto Monteiro é pescador artesanal da Reserva Extrativista de Canavieiras, no sul do estado. Segundo ele, a participação das comunidades tradicionais mostra que o extrativismo contribui para a economia do estado, por meio do material coletado nas marés e na floresta. “A sobra destes produtos é reaproveitada nos artesanatos, como os que estamos expondo. O extrativismo é uma saída para a sustentabilidade ambiental”.

Adriana Silva faz parte da Cooperativa de Coleta Seletiva, Processamento de Plásticos e Proteção Ambiental (Camapet). Eles produzem joias a partir de garrafas pet. “Começamos com uma parceria com a Universidade do Estado da Bahia [Uneb] e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [CNPq], por meio de uma incubadora. Passamos seis meses em sala de aula, aprendendo um pouco de design de joias”.

Experiências da Feira Sustentável promovem inclusão social

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, essas experiências expostas na feira são iniciativas de economias socioambientais voltadas para a sustentabilidade. “Este talvez seja o grande desafio que enfrentamos hoje na área ambiental, que é dar efetividade para que as ações de desenvolvimento sustentável se concretizem em melhoria da qualidade de vida para os setores da sociedade que estão fora do processo produtivo e marginalizados”.

Spengler afirmou que a educação ambiental envolve a lógica da inclusão social, associando iniciativas de produção de alimentos, vestuário, equipamentos e reciclagem, “demonstrando ser fundamental uma mudança no padrão de produção e consumo. Para isso, é necessário que tenhamos políticas efetivas de redução na quantidade dos recursos naturais utilizados na produção de bens e consumo”.

Para o professor da Universidade Estadual do Sudoeste (Uesb) e coordenador da Feira Sustentável da Agricultura Familiar, Miro Conceição, o mais interessante do evento é a presença, pela primeira vez, da agricultura familiar em um fórum de educação ambiental. Os agricultores estão expondo seus produtos e aprendendo o que é a educação ambiental e como ser multiplicadores deste conhecimento.

Transversalidade

“A proposta é incluir, de forma transversal, a educação ambiental na assistência técnica de extensão rural. Aqui, eles estão tendo oficinas e minicursos, onde aprendem a trabalhar temas simples como o lixo, cuidado com as matas e com as nascentes”, afirmou Miro. Além da Uneb e da coordenação do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, a iniciativa envolve a Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri), por meio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf).

FONTE: Ascom Sema-BA

domingo, 1 de abril de 2012

Texto Estadão sobre Proteção de Abrolhos: Um mergulho nos recifes 'invisíveis' de Abrolhos

Cientistas trabalham para desvendar áreas desprotegidas do maior centro de biodiversidade do Atlântico Sul

Texto de Herton Escobar

Universo marinho do Banco de Abrolhos é maior que o Espírito Santo - Herton Escobar/AE
Universo marinho do Banco de Abrolhos é maior que o Espírito Santo
Ao redor do barco, nada à vista além de água, 360 graus. Caímos no mar equipados e descemos agarrados à corda da âncora, balançando na correnteza como se fôssemos pipas ao vento. Vinte metros para baixo, encontramos o que procurávamos: grandes cabeços de recife coralíneo, cobertos de esponjas coloridas e encrustados de corais-cérebro, com frades, badejos, budiões e outros peixes recifais se refugiando em suas reentrâncias. Uma paisagem submersa típica do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul da Bahia. Com uma diferença importante: não estamos dentro do Parque. Estamos 2 quilômetros ao norte, em águas não protegidas, e os recifes à nossa frente são parte de um enorme mosaico de ecossistemas coralíneos formados milhares de anos atrás e conhecidos há gerações por pescadores locais, mas só recentemente "descobertos" por cientistas e ambientalistas - que agora estão embarcados numa corrida para recuperar o tempo perdido e proteger esses ecossistemas, essenciais à sobrevivência da biodiversidade e da atividade pesqueira que se alimenta dela.
Há cinco anos pesquisadores vêm extrapolando os limites para mapear e estudar a composição dos 48 mil quilômetros quadrados do Banco de Abrolhos que estão fora da zona de proteção do parque. Um universo marinho maior que o Espírito Santo, onde a plataforma continental (a borda submersa do continente) se estende a até 200 quilômetros da costa, criando um ambiente de águas rasas e mornas que acolhe a maior diversidade de espécies marinhas do Atlântico Sul. Como resultado desse esforço, capitaneado pela organização Conservação Internacional (CI) e um grupo de oito instituições que compõem a chamada Rede Abrolhos, financiada pelo Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota), vários tesouros biológicos já vieram à tona, resgatados das profundezas de Abrolhos por meio de imagens de sonar, robôs submersíveis e expedições de mergulho. Entre eles, mais de 8 mil km² de novos sistemas recifais, a maior parte deles não visíveis da superfície, em áreas de 20 a 50 metros de profundidade. Chamados recifes mesofóticos ou de meia-luz.
"É o maior banco de corais do Atlântico Sul e só conhecíamos 5% dele", diz o biólogo Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho da CI, que trabalha há mais de dez anos em Abrolhos. "Sabíamos que havia muitos recifes fora do parque, mas ninguém tinha mapeado isso até agora." Com esse olhar mais profundo, a área conhecida de ocorrência de recifes no Banco de Abrolhos cresceu 20 vezes, comparado ao que se conhecia até 2008 - restrito, basicamente, ao que era visível da superfície.
Os principais construtores e decoradores desses recifes são os corais-cérebro, do gênero Mussismilia, que formam estruturas alongadas em forma de cogumelo, conhecidas como chapeirões. O registro fóssil mostra que eles eram comuns no mundo todo 15 milhões de anos atrás, mas hoje só existem no Brasil. Uma espécie específica, a Mussismilia braziliensis, só ocorre na costa da Bahia. "Abrolhos é como um fóssil vivo gigante", diz o biólogo americano Les Kaufman, professor da Universidade de Boston e cientista marinho da CI. "Que pode estar a caminho de virar um fóssil morto, se não tomarmos as medidas necessárias para protegê-lo."
Pescaria. A alegria de descobrir os recifes é acompanhada de uma tristeza, ao constatar que a quantidade de peixes presente neles está bem abaixo do esperado para esse tipo de hábitat. Quem frequenta esses recifes há muito mais tempo que os pesquisadores são os pescadores, que se aproveitam desses hábitats privilegiados como campos férteis para sua pescaria - praticada, muitas vezes, de maneira ilegal e perigosa, por mergulhadores conectados a compressores de ar, que passam horas debaixo d'água caçando com arpões.
"Aqui deveria estar cheio de dentão; é o ambiente perfeito para eles", diz o biólogo Matheus Oliveira Freitas, ao voltarmos para o barco, referindo-se a um dos peixes mais visados pelos caçadores. Aluno de doutorado da Universidade Federal do Paraná e pesquisador associado da CI, Freitas há anos coleta e examina peixes de várias regiões do Banco de Abrolhos para tentar descobrir onde, quando e com que periodicidade cada uma das espécies se reproduz. Informações cruciais para o gerenciamento sustentável da pesca na região. Ele procura, principalmente, pelos pontos de agregação reprodutiva, locais específicos onde grandes cardumes se formam periodicamente - apenas em determinadas luas do ano - para desovar seus gametas simultaneamente. Para isso, Freitas examina as gônadas dos peixes pescados, o que lhe permite dizer se o animal é macho ou fêmea, se está em "repouso", se desovou recentemente ou está prestes a desovar. Depois relaciona isso com os pontos geográficos e o conhecimento tradicional dos pescadores, juntando pistas sobre o ciclo reprodutivo das espécies. Também mede e pesa cada peixe e retira amostras de tecido, que podem ser analisadas quimicamente para saber do que o peixe se alimenta. Por fim, coleta os otólitos, duas "pedrinhas" de carbonato de cálcio que ficam embutidas em um compartimento cheio de líquido entre a cabeça e a espinha dorsal do peixe, funcionando como um órgão de equilíbrio, equivalente ao ouvido interno humano. "É a caixa preta dos peixes", compara Freitas. Fatiados e analisados sob o microscópio, os otólitos têm anéis de crescimento que podem ser contados para estimar a idade do peixe, como se faz com os anéis dos troncos de árvores.
"Não tem como fazer gestão pesqueira sem conhecer a biologia dos peixes", justifica o pesquisador. Assim como não dá para conservar "às cegas", sem conhecer a fundo a distribuição e o funcionamento dos ecossistemas que se pretende proteger. Esse é o objetivo prático das pesquisas, segundo Dutra: gerar conhecimento científico para embasar uma proposta eficiente de expansão da rede de áreas protegidas no Banco de Abrolhos.
Uma proposta, ressalta Dutra, que seja boa para peixes e seres humanos, beneficiando a pesca e atenuando conflitos com atividades econômicas, como a exploração de petróleo e gás. Para isso, os dados biológicos e minerais gerados estão sendo cruzados com dados econômicos e sociais, para produzir uma espécie de zoneamento ecológico-econômico de Abrolhos. "Temos várias alternativas de proteção, mas qual delas oferece o melhor custo benefício? É isso que queremos saber", afirma Dutra.

FONTE: Texto de Herton Escobar - O Estadão.com, disponível aqui.